IML demora mais de seis horas para recolher corpo de mulher no bairro da Boa Vista

Antônio Assis
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Tiago André Santos
Folha-PE

Descaso e revolta marcaram a morte da moradora de rua Maria do Carmo Carneiro da Silva, de 57 anos. A mulher foi encontrada sem vida no início da manhã desta terça-feira (03), na calçada em frente à Policlínica Gouveia de Barros, no bairro da Boa Vista. Por volta das 4h30 trabalhadores identificaram que a senhora não se mexia e acionaram a Polícia Militar. Segundo o autônomo Carlos Alberto Correia, foram mais de seis horas até a chegada do IML para recolher o corpo da mulher. “Isso é um absurdo com ela e com toda a população que passa e fica vendo essa cena, principalmente porque acontece na frente de uma unidade de saúde”, disse.
Profissionais do Gouveia de Barros, que preferiram não serem identificados, informaram que a moradora de rua vivia na região e que bebia muito, possivelmente uma causa da morte. “Quando cheguei pela manhã, passei um tempo olhando para ela e vi que não estava de mexendo. Fui tocar na mão dela e percebi que estava gelada”, afirmou a vendedora de lanches Patrícia Maria dos Santos. O Instituto de Criminalística (IC) esteve no local e fez a pericia, enquanto isso policiais militares ficaram de plantão resguardo do corpo, mas o carro do IML só chegou por volta das 11h da manhã. 
Em resposta, o Gerente Geral do Centro Integrado de Operações de Defesa Social (Ciods), coronel Ricardo Fentes Gomes, informou que o lapso temporal no atendimento da ocorrência, se deu em virtude da manutenção preventiva do sistema do Ciods visando à Copa do Mundo FIFA 2014.

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