Em campo, a solidariedade praticada pela Love.Fútbol

Antônio Assis
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Mais de 11 mil crianças foram beneficiadas, em 16 projetos desenvolvidos pela Love.Fútbol.

Foto: Divulgação/ Love.Fútbol

Maiara Melo
JC Online

Há quem acredite que o futebol seja, exclusivamente, uma forma de lazer, uma distração, sem qualquer importância para a construção de uma sociedade mais justa e coletiva. Mas não os fundadores da Love.Fútbol, uma ONG que nasceu há oito anos em Washington, nos Estados Unidos, mas que se firmou e cresceu na Guatemala e no Brasil. Desde então, 16 projetos já beneficiaram mais de 11 mil crianças e as comunidades carentes onde elas vivem. Mais do que acesso ao futebol, as pessoas passam a ter acesso à cidadania.
“Eu estava viajando por Marrocos quando vi crianças se arriscando, atravessando avenidas movimentadas para chegarem a um campo. Foi aí que eu tive a ideia da Love.Fútbol. A ideia é proporcionar um lugar seguro, onde elas possam expressar essa paixão que nutrem pelo esporte”, conta o CEO e co-fundador, o americano Drew Chafetz. “Nós não damos campos de futebol de presente, como a caridade tradicional. Queremos engajar as comunidades participantes no projeto social.”
Todo o trabalho desta ONG foi pensado para incentivar o total envolvimento do cidadão com o ambiente ao seu redor. A começar pelo nome. “Nós pensamos no love (amor) e, depois, um ponto, para que dali em diante entre o que importa, o que desperte a paixão. Nós queremos que essas pessoas tenham acesso ao que elas amam e, neste caso, é o futebol”, explica o diretor-executivo Manoel Silva, de 29 anos.

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