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Prefeito de Jaboatão frisa que equívocos podem ser fatais (Foto: Clemilson Campos)
Em entrevista ao programa Folha Política, da Rádio Folha FM 96,7, o prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes (PSDB), avaliou que o processo de escolha da pré-candidatura da Frente Popular ao Governo do Estado, assim como a condução dela conteve erros. Segundo o tucano, mais precisamente três erros: o de subestimação do adversário, da superestimação da força do ex-governador Eduardo Campos (PSB) e o erro da exclusão dos aliados, como o próprio PSDB, do processo da condução da pré-campanha.
Para o tucano, a história política do senador Armando Monteiro Neto (PTB), pré-candidato ao Governo do Estado e opositor a Paulo Câmara (PSB), vem construindo não pode ser subestimada. Além, claro, do fato que ele conta com o apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Além disso, o gestor avaliou que a força do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos foi superestimada. Elias também chamou a atenção aos coordenadores da campanha de Câmara. Pediu que fizessem uma reflexão sobre a condução da campanha porque “estão sendo cometidos erros políticos que já estão custando caro e podem ser fatais”.
Elias afirmou que as suas declarações possuem o objetivo de alertar, como aliado, para que “um freio de arrumação” seja dado na condução da pré-campanha de Paulo Câmara. O prefeito de Jaboatão frisou que o PSB não pode ter o domínio único das decisões de uma frente ampla, sobretudo quando o seu maior líder está ausente em campanha à Presidência da República.
O tucano fez questão de frisar que essa avaliação não é só sua, mas de uma série de aliados que estão incomodados com a forma que estão sendo colocados de lado por uma coordenação que, apesar dos méritos que tem, ainda não tem a estrada política necessária para o tamanho da missão que é eleger um governador de Estado.