Agência Estado
O PSB quer a vaga de vice na chapa tucana em São Paulo
Foto: Guga Matos/ JC Imagem
Dois dias depois de o PSB anunciar apoio à sua reeleição, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou neste domingo (8) ter "grande apreço" pelo pré-candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos. O tucano elogiou o ex-governador de Pernambuco ao comentar a decisão do diretório estadual do PSB, que na sexta-feira aprovou por unanimidade um indicativo de apoio ao seu projeto reeleitoral.
A decisão, que sofre resistência da pré-candidata a vice na chapa de Eduardo, Marina Silva e de seu grupo, a Rede Sustentabilidade, ainda precisa ser confirmada na convenção estadual do PSB, no dia 21 deste mês.

Se confirmada, a aliança entre PSB e PSDB em São Paulo fará com que Eduardo e Aécio Neves, presidenciável do PSDB, tenham um mesmo palanque no Estado.
No sábado (7), por meio de nota, Marina classificou a decisão do diretório estadual como um "equívoco" e disse que se a decisão não for revertida a Rede seguirá "caminho próprio e independente no Estado". Presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, porém, tem dito que não vai intervir para impedir a aliança com o governador tucano. Neste domingo, Alckmin não comentou as declarações de Marina.
O PSB quer a vaga de vice na chapa tucana. O cargo também é cobiçado pelo PSD, do ex-prefeito Gilberto Kassab, único partido que ainda está disponível no mercado de aliados. A legenda, que até então lançaria candidatura própria ao governo paulista, abriu tratativas com Alckmin impondo como condição ficar com o cargo de vice na chapa.
Neste domingo, Alckmin desconversou sobre ter Kassab na vaga. "Ainda não há uma decisão. Claro que queremos estar juntos. Mas essa decisão só saíra no final de junho", disse o governador.