Pernambuco 247 - O PPS, um dos primeiros partidos a anunciar seu apoio a pré-candidatura presidencial do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), não anda nada satisfeito com o tratamento que vem recebendo por parte da legenda socialista. De acordo com o colunista da Folha de São Paulo, Josias de Souza, os pós-comunistas avaliam que estão sendo tratados como aliados de “segunda classe”. Dentre as queixas encontram-se a falta de apoio aos candidatos a governos estaduais, indefinição sobre a formação das bancadas no Congresso, exclusão da coordenação de campanha, entre outras razões. O entrevero teria sido discutido até mesmo em uma reunião da Executiva Nacional do PPS.
O último mal-estar teria acontecido nesta quarta-feira (30), quando Campos e a sua vice, a ex-senadora Marina Silva, realizaram um debate em São Paulo sobre a política econômica nacional. O vereador do Recife, Raul Jungmann, um dos responsáveis pela coordenação da campanha pelo PPS, indicou os nomes da legenda que participariam do evento, mas só soube o local na véspera. Ao checar a programação do evento veiculada na internet, o PPS não aparecia como um dos organizadores, lugares que couberam apenas ao PSB e a Rede.
Jungmann então teria se recusado a participar do encontro, alegando” ter sido informado sobre o local em cima da hora” e que “não faria falta, já que não participaria da coordenação”. Ele também teria dito que “técnicos do partido” iriam em seu lugar. Em seguida, ele teria pego o primeiro avião de volta para o Recife.