João Vitor Pascoal
Diario de Pernambuco
O presidenciável Eduardo Campos (PSB) afirmou nesta segunda-feira (19) que a greve da Polícia Militar ocorrida em Pernambuco e que gerou inúmeros transtornos para a população não afetará a sua campanha.
O socialista, inclusive, ressaltou que a greve "não tinha motivo algum para ocorrer" já que, de acordo com Eduardo, uma pactuação salarial já havia sido feita para quatro anos e foi rigorosamente cumprida pelo governo. Eduardo afirmou também que a paralisação foi precipitada e já "faz parte do passado".
Aproveitando o questionamento sobre a greve, o pré-candidato destacou o Pacto pela Vida, principal ação voltada para a segurança pública executada durante seus mandatos à frente do executivo estadual. De acordo com o socialista, o programa transformou o Recife na capital mais segura do Nordeste.
Colocando a greve de vez no passado, Eduardo afirmou que agora é hora de retomar o programa, reconhecido internacionalmente por várias entidades, inclusive a ONU. Ainda de acordo com ele, agora Pernambuco está em paz e que as coisas voltaram para o "leito da normalidade".
As declarações foram dadas nesta segunda-feira, durante entrevista por telefone a uma rádio de Jundiaí, interior paulista. No Recife desde ontem (18), o socialista cumpre, a partir desta terça-feira (20) agenda de compromissos pelo nordeste. A incursão pela região tem início amanhã, na Bahia, onde Eduardo visita os municípios de Paulo Afonso e Feira de Santana. Na quarta-feira (21) os municípios paraibanos de Campina Grande e João Pessoa entram na rota socialista. A maratona pelo nordeste é encerrada na quinta-feira (22) no Rio Grande do Norte.