A ordem é isolar Armando - Magno Martins

Antônio Assis
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O DEM se jogou nos braços de Paulo Câmara, candidato a governador de Pernambuco pelo PSB, mas na corrida presidencial está abraçado com o tucano Aécio Neves. Ex-Arena, ex-PDS e ex-PFL, o Democrata ainda é visto como o símbolo da política velha. Mas cabe no palanque do PSB no Estado, porque o que está valendo não é o que o partido venha a somar.
O que está em jogo, na verdade, é a estratégia desesperadora do socialismo pernambucano de isolar Armando Monteiro a qualquer preço, para se manter no poder. Pergunte a dona Marina Silva o que ela achou do alinhamento do DEM ao PSB em Pernambuco que ela torcerá o nariz.
A vice de Eduardo enxerga no Democrata um passo a frente para o reencontro à velha política, ao arcaico, ao que há de mais atrasado que se possa existir no universo partidário, não apenas na forma dogmática de ver o universo ao seu redor, mas principalmente em ações e métodos.

Não é por acaso que os mais combativos críticos do ex-pefelê só se referem à legenda como extensão do território dominado pelo “demo”, abreviatura de demônio. Na festa de oficialização da entrada do DEM no arco governista foi possível se deparar com as figuras mais tarimbadas da velha política no Estado. Dizem que só faltou Marco Maciel!
O que importa? O que vale é unir forças para derrotar Armando, profetizam os socialistas de verve conservadora, que só faltam comemorar a chegada ao palanque de Câmara de Severino Cavalcanti, o Zito de Macaparana, figura de proa do conservadorismo, símbolo do velho que tanto Eduardo combate hoje.

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