Sindicato dos Médicos protocola ação no MPT contra maternidades de Pernambuco

Antônio Assis
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Folha-PE

Após a constatação de graves denúncias em diversas maternidades no Estado, o sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), protocolou uma Ação Civil Pública, no Ministério Público do Trabalho (MPT), no bairro do Espinheiro, na Zona Norte do Recife. De acordo com o documento, foram encontradas várias falhas graves na estrutura física e no quadro de pessoal das unidades de saúde, com escalas de plantão insuficientes para o atendimento dos pacientes. Segundo a secretária geral da entidade, Cláudia Beatriz, o objetivo é cobrar a recomposição imediata das escalas de plantão e a abertura de leitos para oferecer condições mais dignas para a população.
De acordo com o sindicato, estão entre as maternidades elencadas nos quadros de superlotação, as maternidades instaladas nos hospitais: das Clínicas, Barão de Lucena, Agamenon Magalhães, e o Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP).
Procurada pela reportagem, a secretária estadual de Saúde, Ana Maria Albuquerque não foi localizada para comentar o assunto. A assessoria da pasta se manifestou, através de nota, onde reconheceu a alta demanda nas maternidades de alto risco, que seria motivada pela necessidade de implantação de uma política nacional, na área materno-infantil, visando uma melhor remuneração do parto no SUS.
De acordo com o órgão, os valores praticados pela tabela são incompatíveis com os custos reais. Entretanto, a quantidade de médicos por plantão na rede, atende às portarias estabelecidas pelo Ministério da Saúde, onde, nos últimos dois concursos foram convocados 326 médicos tocoginecologistas e neonatologistas.

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