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Wilker, de chapéu, junto com o elenco da peça A volta do camaleão Alface (1962)
Foto: Acervo Projeto Memórias da Cena Pernambucana
O Brasil acordou chocado no sábado (5/4). Na manhã, José Wilker sequer abriu os olhos. Estava morto, ao lado da namorada, Claudia Montenegro. Morreu dormindo, de infarto fulminante. Aos 66 anos, o ator, diretor e crítico de cinema se encontrava em plena atividade; ninguém jamais imaginaria um adeus tão repentino. Zé Wilker foi não só um rosto e tanto de grandes personagens da TV brasileira, mas uma voz inconfundível e marcante – em cena ou nos bastidores. O que pouca gente sabe não podemos esquecer: ele começou a carreira no Recife, ainda adolescente, como ator de teatro. Daí, partiu para nunca mais sumir. Como disse, ontem, o ator Antônio Calloni: “José Wilker é um ganho eterno, ele nunca vai ser uma perda”.
