Crise da rede Materno- Infantil de PE

Antônio Assis
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Simepe

Médicos da Rede Materno –Infantil de Pernambuco voltaram a se reunir em Assembleia Geral, no Simepe.  Na ocasião reforçaram as denúncias sobre a superlotação, crescimento exponencial da demanda, déficit de profissionais e condições de trabalho.

O diretor do Simepe, Tadeu Calheiros, informou  que foram  realizadas reuniões  com a Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE)  e com a direção das maternidades: Barão de Lucena, IMIP, Dom Malan e Hospital Regional de Palmares, para solicitar melhorias urgentes e tornar ciente a Resolução do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) que proíbe a internação de pacientes em blocos cirúrgicos. De acordo com ele, os representantes do Hospital das Clínicas, Agamenon Magalhães e Cisam também foram convidados mas não compareceram.

Diante  dos problemas, o Simepe preparou uma Ação Civil Pública relatando a situação caótica da Rede Materno- Infantil do Estado e entregará ao Ministério Público de Pernambuco e ao Ministério do Trabalho. O documento será protocolado nos órgãos públicos na próxima terça-feira (29/04).  O objetivo é cobrar soluções imediatas para solucionar a crise instalada nos serviços.

“Estamos provocando as entidades que podem intervir positivamente e garantir a qualidade da prestação de serviço à população”, pontuou Tadeu Calheiros.

A próxima AGE da categoria será no dia 14 de maio, às 19h30, no Simepe.

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