Bebê de quatro meses morre em casa de acolhimento de Paulista

Antônio Assis
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Larissa Rodrigues
Diário de Pernambuco


Continua no Instituto de Medicina Legal (IML), no bairro de Santo Amaro, no Recife, o corpo do bebê de quatro meses que morreu nas dependências de uma casa de acolhimento institucional de Paulista, na Região Metropolitana da capital, na manhã da última quinta-feira (10). A criança era uma menina. A mãe, uma adolescente de 17 anos que se recuperava do uso de drogas. As duas estavam sendo assistidas pela entidade, localizada no bairro de Pau Amarelo, há mais de um mês, em função de problemas familiares. A causa da morte do bebê ainda é desconhecida.


A mãe da garota está internada em estado de choque no Hospital Geral Pam de Areias, Zona Oeste do Recife. A expectativa da avó paterna da menina é que o enterro seja realizado neste sábado (12).



Como a criança estava sob os cuidados da Prefeitura de Paulista, o município é que vai organizar a cerimônia. De acordo com a assessoria de imprensa da prefeitura, a apuração do episódio está sob segredo de Justiça. Depois do ocorrido, a juíza da Vara da Criança e do Adolescente da cidade foi ao local com uma equipe técnica.



A avó paterna comentou que soube da morte da neta por meio do seu filho, pai da criança, que também é adolescente e tem 16 anos. Segundo ela, a menina chegou a ser socorrida na UPA de Jardim Paulista Baixo, mas teria chegado à unidade sem vida. "O médico que a atendeu encaminhou o corpo dela para o IML porque desconfiou que a morte não havia sido natural. Só vamos saber a verdade quando o laudo sair, em 30 dias", contou a avó. A assessoria de imprensa de Paulista também confirmou que a garota chegou morta à unidade.



A avó da menina disse, ainda, que recebeu uma informação de uma pessoa que ela não pode identificar dando conta de que o bebê teria chegado à UPA com o pescoço quebrado e cheio de hematomas.



O Conselho Tutelar de Paulista prestou queixa na delegacia da cidade. Uma sindicância interna foi aberta pele prefeitura para apurar o fato e os profissionais que trabalham na casa de acolhimento já prestaram esclarecimentos à juíza da Criança e do Adolescente do Paulista.

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