Pois agora, sim, podemos dizer: Feliz Ano Novo!

Antônio Assis
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Ricardo Kotscho

Manhã de Quarta-feira de Cinzas, o país ainda meio de ressaca, agora finalmente 2014 pode começar. Falo, naturalmente, do Brasil dos gabinetes oficiais, pois para a maioria de nós brasileiros, os simples mortais contribuintes, já entramos no terceiro mês de batente.

O que podemos esperar deste ano de Copa do Mundo e eleições gerais, que começou com secas e enchentes, e promete muitos raios e trovoadas mundo afora? Do jeito que as coisas andam, do Brasil à Ucrânia, passando pela Síria e pela Venezuela, sem esquecer do sempre conflagrado Oriente Médio, qualquer previsão que se queira fazer pode ser uma irresponsabilidade.

Por aqui, é possível que a presidente Dilma anuncie os novos ministros ainda esta semana, depois de uma reunião com o ex-presidente Lula marcada para hoje, em Brasília. Quaisquer que sejam os nomes ungidos, não vai fazer muita diferença no nível dos reservatórios, na tábua de marés nem nas nossas vidas.

Do outro lado da praça dos Três Poderes, o Supremo Tribunal Federal vai passar uma semana de calmaria, com a viagem do beligerante presidente Joaquim Barbosa à África, para fazer um "intercâmbio jurídico", e o Congresso Nacional retomando os trabalhos (força de expressão), se as excelências voltarem dos folguedos momescos, deparando-se com a empolgante refrega entre o líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha, e o presidente do PT, Rui Falcão, mais uma vez ameaçando romper a pouco sagrada aliança.

Assim começa oficialmente o novo ano. E o caro leitor do Balaio, o que espera dele? Quais são os sonhos que os leitores esperam realizar em 2014? Espero que vocês me mandem bons motivos para manter vivas as esperanças em um país e um mundo menos conflituosos. Quem tiver alguma notícia boa mande pra mim que eu publico.

Vou parando por aqui porque o braço quebrado já está doendo, mas isso logo passa. Feliz Ano Novo!

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