AUSÊNCIA DE POSTURA POLÍTICA - NICKSON MONTEIRO

Antônio Assis
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Independente da posição do detentor de mandato, a sua finalidade deve ser a de prestar contas ao povo, devidamente alinhado com as ideologias partidárias, afinal foram elas que o levaram a se filiar e por seu turno a ter o direito de concorrer ao cargo que ocupa. A tese majoritária é a de que o cargo é do partido e não do candidato.

Estamos passando por uma séria crise de identidade política, onde o legislativo funciona sob velas, vai para onde o vento manda.
As indagações tem sido fundo de quadro meramente retórico bucólico, sem fundo de amor ao debate político histórico.
A saúde foi vendida, existe debate?
Figueira continua fazendo e desfazendo, existe debate?
A justiça federal reconheceu a prática irregular e o secretário permaneceu. Acabou o debate.
Não falta assunto, falta coragem e compromisso com as classe de base, com o povo.
Nos representantes legítimos foram acuados por nós mesmos que lá atrás no iludimos com o facismo atual e regional.
Em Paulista a Câmara não representa a voz do povo, ela representa debates factoides e midiáticos.
Pedir para colocar sinal de trânsito, isso nunca foi papel finalístico de vereador, agora é bandeira de trabalho. Só sendo brincadeira.
Vamos discutir a exposição dos jovens ao tráfico, ausência do poder público municipal nas ocupações, desmantelamento do transporte público e falta de respeito a mobilidade, em especial a acessibilidade local.
O famoso corredor de BRT está quase pronto. Mais ou menos. 
Aí resta uma pergunta: alguém já parou para analisar o corredor? Onde estão as passarelas para os transeuntes? E as pessoas com necessidades especiais vão andar por onde? Vai ter mais sinal de trânsito e travar de vez a cidade?

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