Pernambuco 247 - O senador e pré-candidato ao Governo de Pernambuco, Armando Monteiro Neto (PTB) ,defendeu a presidente Dilma Rousseff (PT), das constantes críticas realizadas pelo governador e presidenciável pelo PSB, Eduardo Campos. De acordo com Armando, o discurso de Campos sobre a “inexperiência política” de Dilma é invalidado pelos candidatos do PSB que nunca disputaram eleições, mas que ainda assim são apoiados pelo governador nos pleitos. A referência diz respeito ao secretário da Fazenda Estadual, Paulo Câmara, indicado por Campos para disputar a sua sucessão. O parlamentar também rebateu as acusações de loteamento no governo Dilma e acusou o governador de fazer uso da prática na maquina estadual.

As críticas de Campos acerca do “loteamento” de cargos no Governo Federal também foram rebatidas por Armando. “Em Pernambuco, não se oferece participação no governo, cargos a esses que integram essa aliança? Agora há pouco, ao PSDB não foi dada uma serie de posições no governo?”, questionou o parlamentar. “Aqui, essa participação se deu, em quase nada, em relação à governabilidade, mas a algo que corresponde a um prêmio por participação nessa aliança”, acrescentou Armando, remetendo aos cargos que foram dados ao PSDB na base administrativa de Pernambuco em janeiro. O PSDB já anunciou apoio a candidatura de Paulo Câmara ao Governo do Estado.
O secretário da Fazenda e provável candidato ao Governo pernambucano, Paulo Câmara, não foi poupado pelo senador. De acordo com Armando, é “estranho” que, de uma hora para a outra, Câmara tenha saído do anonimato para protagonizar diversas inserções do PSB na televisão, ao lado de Campos e do prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB).
“É um processo estranho. Ao tempo em que [Câmara] ainda exerce as funções de secretário da Fazenda, não se deve em princípio misturar essas posições. O secretário que é pré-candidato, e alguém que está no exercício da função, que é uma atividade meio e não propriamente finalística. É algo estranho”, analisou Armando.