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Em passagem pelo Recife nesta quinta-feira (23) para reunião com petistas pernambucanos, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, avisou que o partido apontará, na campanha para o Palácio do Planalto, as contradições do discurso do governador-presidenciável Eduardo Campos (PSB).
"Nós temos um projeto nacional do qual o governador Eduardo Campos participou até um dado momento. Por razões que ele tem procurado explicar, ele está preferindo outro caminho e, para trilhar este caminho, há contradições nele, porque, para renovar o projeto nacional, como o discurso dele propõe, ele se alia em Pernambuco ao PSDB, ele se alia em Santa Catarina aos Bornhausen. Então, há uma certa contradição política neste discurso e, portanto, vamos fazer um debate político apontando estas contradições", provocou.
O dirigente veio ao estado na tentativa de garantir um palanque local forte para a campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), que, no entendimento da cúpula nacional, é apoiar a candidatura do senador Armando Monteiro Neto (PTB) ao Governo do Estado.
O PT teria espaço na majoritária e o petista revelou, em entrevista à imprensa, que o partido deseja eleger mais um senador pernambucano, além de Humberto Costa (PT). Petistas locais ainda resistem à aliança com o senador. Querem lançar nome próprio.
Apesar de sustentar o discurso de que não haverá imposição da direção nacional, como ocorreu na eleição de 2012 para prefeito do Recife, em entrevista à imprensa depois do encontro com o senador, diante de diversos petistas, Rui Falcão foi claro na pressão: "prefiro apostar que estaremos juntos: nacional e o PT de Pernambuco na mesma posição".