Jornal GGN – A rede social criada pela brasileira Lorrana Scarpioni, em que os usuários trocam tempo entre si, está crescendo exponencialmente e já conta com 12.648 pessoas de 51 países. O objetivo da rede social é possibilitar troca experiências entre seus participantes, utilizando o tempo como moeda.
“O Bliive tem como objetivo revolucionar a ideia de valor, propor uma alternativa ao sistema que existe hoje e mostrar, na prática, que todos têm importância e algo a acrescentar. Independentemente do seu saldo bancário, qualquer um, com um pouco de tempo, pode viver experiências, crescer e conquistar junto”, explica Scarpioni, CEO e cofundadora da rede.
Funciona assim: o usuário tem um tempo livre para fornecer determinado serviço ou ensinar alguma coisa. Por meio da conexão entre pessoas, feita pelo “banco de tempo”, você pode trocar o serviço que você oferece por um valor na moeda da rede – o TimeMoney – e assim é possível trocá-la pelo serviço que você precisa e outras pessoas estão oferecendo dentro da rede.
Desde a fundação da startup, em agosto do ano passado, até a metade de janeiro deste ano, já foram realizadas 609 trocas, com mais de 21 mil horas oferecidas. O Bliive é gratuito e a plataforma não possui anúncios publicitários e também possibilita aos usuários trocar trabalhos voluntários em ONGs, por experiências no site.
“Com a lógica de funcionamento dos bancos de tempo tradicionais, estamos construindo uma plataforma online que dá a possibilidade de trocar serviços com um número enorme de pessoas e, ainda, registrar essas experiências para serem vistas e compartilhadas pela sua rede de contatos”, destaca Lorrana.
O Bliive também indica estabelecimentos comerciais que acreditam na colaboração e troca de tempo e, por isso, oferecem seu espaço físico para que os usuários se conheçam e troquem de maneira segura. Além disso, a rede oferece uma plataforma corporativa, em que organizações interessadas no método possam aplicá-las com seus profissionais. “Além de promover a integração, o Bliive, para organizações, contribui com o consumo colaborativo e o crescimento pessoal por meio da troca de conhecimento, habilidades, serviços, objetos e ajuda”, diz Lorrana.
Com informações do Bliive.