Blog da Folha
O acordo entre os concorrentes ao comando do PT de Pernambuco, Teresa Leitão e Bruno Ribeiro, está muito próximo de ser fechado. Os detalhes que impedem a sua celebração no momento são vistos como pequenas etapas que precisam ser vencidas com cuidado, claro, para não estragar o avanço construído – no diálogo entre as duas partes – até agora. Há o entendimento de que a continuação da briga até a realização do 2º turno do PED, no próximo domingo (24), impediria a pavimentação de uma unidade mínima dentro da sigla.
A primeira vitória celebrada pelos petistas nesse sentido, curiosamente, diz respeito ao fato de ninguém ter se apoderado da ideia de propositor da proposta de consenso. Os nomes envolvidos trabalham o discurso de que, se sair, o acordo foi construído coletivamente com a cooperação de muitas cabeças. Uma ação coletiva do PT de Pernambuco. A primeira realizada em muitos anos.

A realização desse debate interno foi forçado pela necessidade de o PT de Pernambuco avançar em suas discussões internas na busca de uma unidade mínima. A utópica reunião partidária, propalada por ambos os lados, não seria alcançada com a vitória de um e a derrota do outro. Foram muitas as denúncias contra o modus operandi utilizado pelo adversário.
Zerar o PED acabou sendo identificado como o único processo que teria capacidade de reunir quem acostou-se a estar dividido e brigando. Mas, até que o martelo seja batido, sempre tem um que pode estragar tudo no PT. É preciso aguardar.