Ossos são encontrados em reforma na sede do Ministério Público de Pernambuco

Antônio Assis
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Geraldo Lélis
Folha-PE
Uma ossada foi encontrada na tarde da última quarta-feira (27) em uma obra no estacionamento da sede da Procuradoria do Ministério Público de Pernambuco, situada na avenida Visconde de Suassuna, na Boa Vista. Ainda não se sabe a idade dos ossos nem se pertencia a um ser humano ou a outro animal. O mistério será desvendado pelo Instituto Médico Legal (IML) e pelo Instituto de Criminalística (IC) nos próximos dias.
O terreno pertenceu ao Exército até 1997, quando foi repassado diretamente ao MPPE, e era usado para abrigar presos políticos durante o período da ditadura militar. O histórico do local levanta a suspeita de que, sendo ossos humanos, poderiam pertencer a uma das pessoas que desapareceram após perseguição política entre 1964 e 1985. “A gente sabe que antes de pertencerão MP, o terreno era do Exército e serviu de prisão para presos políticos. Mas a gente não quer dizer que esses ossos são de alguém que esteve aqui naquela época, até porque não se tem registro de morte aqui durante o período da ditadura”, afirmou o procurador do MPPE, Aguinaldo Fenelon.
O material foi encontrado quando o pedreiro Ismael Carlos da Silva cavou pouco menos de um metro em uma vala. Ele acredita na possibilidade de ossos terem pertencido a alguma pessoa. “Osso de animal não poderia ser, porque eram pedaços muito grandes. Um era mais fino, como se fosse do braço, e o outro era mais grosso, parecendo ser da perna”, comentou. É a primeira obra realizada no terreno desde que este passou à posse do Ministério Público.
Caso seja confirmada a possibilidade de os ossos serem de humano e a idade do mesmo coincidir com o período da ditadura, o MPPE irá atuar junto com a Comissão Estadual da Verdade para apurar de quem seja.
Uma ossada foi encontrada na tarde da última quarta-feira (27) em uma obra no estacionamento da sede da Procuradoria do Ministério Público de Pernambuco, situada na avenida Visconde de Suassuna, na Boa Vista. Ainda não se sabe a idade dos ossos nem se pertencia a um ser humano ou a outro animal. O mistério será desvendado pelo Instituto Médico Legal (IML) e pelo Instituto de Criminalística (IC) nos próximos dias.
O terreno pertenceu ao Exército até 1997, quando foi repassado diretamente ao MPPE, e era usado para abrigar presos políticos durante o período da ditadura militar. O histórico do local levanta a suspeita de que, sendo ossos humanos, poderiam pertencer a uma das pessoas que desapareceram após perseguição política entre 1964 e 1985. “A gente sabe que antes de pertencerão MP, o terreno era do Exército e serviu de prisão para presos políticos. Mas a gente não quer dizer que esses ossos são de alguém que esteve aqui naquela época, até porque não se tem registro de morte aqui durante o período da ditadura”, afirmou o procurador do MPPE, Aguinaldo Fenelon.
O material foi encontrado quando o pedreiro Ismael Carlos da Silva cavou pouco menos de um metro em uma vala. Ele acredita na possibilidade de ossos terem pertencido a alguma pessoa. “Osso de animal não poderia ser, porque eram pedaços muito grandes. Um era mais fino, como se fosse do braço, e o outro era mais grosso, parecendo ser da perna”, comentou. É a primeira obra realizada no terreno desde que este passou à posse do Ministério Público.
Caso seja confirmada a possibilidade de os ossos serem de humano e a idade do mesmo coincidir com o período da ditadura, o MPPE irá atuar junto com a Comissão Estadual da Verdade para apurar de quem seja.

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