A previsão inicial era que a reforma durasse seis meses. Cremepe chegou a interditar unidade
Foto: Arquivo/JC Imagem
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Em meio à situação crítica em que se encontra o Hospital Universitário Oswaldo Cruz (Huoc), que ameaça até a seleção para residentes do curso de medicina, o Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros da Universidade de Pernambuco (Cisam/UPE), localizado no bairro da Encruzilhada, Zona Norte do Recife, será reaberto nesta segunda-feira (1º). O centro está fechado desde o dia 17 de outubro do ano passado para que fosse realizada uma ampla reforma, inicialmente prevista para ser feita em seis meses. A obra foi orçada em R$ 15 milhões.
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A reforma foi realizada para que a unidade se adequasse à Resolução da Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (RDC) 50. Meses antes de ser fechado, o Cisam chegou a sofrer uma interdição ética de uma semana pelo Conselho Regional de Medicina (Cremepe), que apontou problemas na infraestrutura e falta de profissionais.
Na época, os estudantes demosntraram a preocupação de que as obras se estendessem mais do que o previsto, prejudicando, além das pacientes, as pesquisas e o ensino no hospital-escola.
Em julho deste ano, diante da falta de previsão para a entrega da unidade, o Cremepe chegou a afirmar que a Secretaria Estadual de Saúde não repassou os recursos necessários à empreiteira responsável pela obra. Até aquele mês, a instalação das redes elétrica, hidráulica e refrigeração estavam inacabadas.
A solenidade de reabertura do Cisan está marcada para as 8h30 e terá a presença do governador Eduardo Campos.
REFORMA - Com a reestruturação, o Cisam ganhou um novos telhado, rede elétrica, subestação, rede hidráulica, sistema de climatização, criação de mais sete leitos. Também foram concluídas as obras da Casa da Mulher e a Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Agora haverá capacidade para mais de 300 partos de risco por mês, além dos procedimentos de ginecologia e dos cuidados aos recém-nascidos que precisam UTI.
CONCURSO - Com a entrega da unidade, 107 profissionais entre médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e técnicos de enfermagem aprovados em concuso começarão a trabalhar no Cisam.