
Segundo o parlamentar, a diminuição de cargos dentro do governo Pernambucano teria demorado demais para acontecer. “Anunciaram agora a diminuição no número de secretarias criadas pelo próprio governo, que em sete anos só fez aumentar”, declarou o tucano. “No momento em que ele está prestes a deixar o governo, está diminuindo esse número para o sucessor. Esta é uma atitude de quem governa de acordo com velhas práticas, uma agressão à inteligência pernambucana”, disparou.
“Observando as declarações do PSB em relação à política nacional, ficamos confusos, pois muita coisa do que vem sendo defendida em nível nacional não condiz com o governo estadual”, afirmou o peessedebista. “Em agosto, sugerimos um corte no número de pastas no governo, o que foi negado. Disseram que não havia excessos para cortar”, criticou. Se a diminuição dos cargos acontecer, será realizada pouco antes de Campos se desincompatibilizar do Governo de Pernambuco e entregar a administração para seu vice, João Lyra (PSB-PE).
O tucano aproveitou para comparar a intenção de diminuição de cargos manifestada por Campos com a promovida pelo senador mineiro e pré-candidato à Presidência da República, Aécio Neves (PSDB), quando governador de Minas Gerais. “Uma coisa é um choque de gestão feito no primeiro dia de governo, como o que Aécio Neves fez em Minas Gerais; outra é diminuir apenas quando se está prestes a entregar o cargo para o vice”, comentou.