Cada vez mais dispensável

Antônio Assis
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Blog de Primeira

A contusão de André Dias abriria uma porta para que Dênis Marques pudesse retornar à condição de titular diante do Sampaio Correa, algo que não acontece desde a partida contra o Águia de Marabá, no Arruda, quando atuou ao lado do próprio André.

Abriria se o DM9 estivesse, de fato, querendo esta vaga de titular. Mas não quer. Pelo menos, é o que demonstra o seu comportamento no dia-a-dia do clube desde que perdeu a condição de primeiro atacante, com a chegada de Vica.

Qualquer jogador alçado à condição de ídolo de um clube teria se doído com a situação e, no mínimo, ensaiaria uma reação para retomar ao lugar compatível com o seu status. Menos Dênis Marques, que manteve o seu jeitão ‘num-tô-nem-aí’.

Na letargia ele estava, na letargia ele permaneceu. O atacante não alterou um milímetro seu comportamento preguiçoso e displicente, alérgico aos treinamentos no começo da semana. Esse tal de profissionalismo exigido por Vica parece não ter sido feito para o DM9.

A situação de Dênis chegou nesta sexta-feira a um ponto que parece ser limite, algo capaz de mensurar a probabilidade dele fazer parte dos planos do clube para 2014. Mesmo sem poder contar com André Dias (contusão no joelho), o técnico sequer o relacionou para a viagem a São Luís, embora estivesse à disposição.

Dênis Marques poderia ser bastante útil ao time na próxima temporada. Não se discute a sua capacidade técnica, até pelo que ele já demonstrou vestindo a camisa do Santa. Mas se sobra potencial, falta vontade, atitude de profissional. À medida que o clube sobe degraus nas divisões do futebol brasileiro, as exigências passam a ser outras.

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