247 – A ex-ministra do governo Lula, Marina Silva, negou nesta terça-feira 8 ter se filiado ao PSB e firmado aliança com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, por "vingança" contra os que supostamente trabalharam para contra a viabilização de seu partido, a Rede Sustentabilidade.
Segundo ela, a decisão foi tomada em "legítima defesa da esperança, a esperança de ver que é possível uma aliança programática". A declaração foi dada à Folha de S.Paulo, três dias depois do anúncio oficial de que a ex-senadora seria vice na chapa de Campos, candidato a presidente da República em 2014.
"Muita gente me pergunta: 'Senadora, isso foi uma vingança?' Eu digo: foi um ato em legítima defesa da esperança, a esperança de ver que é possível uma aliança programática", disse Marina. Segundo ela, a filiação ao PPS do deputado Roberto Freire, que chegou a ser cogitado, não seria coerente com o discurso que vinha sendo feito pela Rede.
Sobre a resistência dos militantes de seu partido diante do acordo com o PSB, ela respondeu: "Aqueles que divergirem têm o direito de não votar, têm o direito de não concordar, isso é democracia. Eu não sou Deus e nem Deus todo muito concorda com Ele. E nem por isso Ele dá um raio na cabeça das pessoas porque discordam Dele".