Geison Macedo
Folha-PE

Os policiais realizam o ato para protestar contra o tratamento que a administração da Polícia Federal e o Governo Federal têm lhes dispensado. Entre os pontos de reclamação, os policiais se queixam da gestão de recursos humanos da corporação, que não tem as atribuições dos cargos de escrivão, papiloscopistas e agentes, definidas em lei.
Além disso, a categoria reclama do sucateamento funcional e salarial e a redução sistemática do orçamento do órgão. “(A questão) Vem produzindo inoperância, retrocesso e queda na persecução criminal, agravando as deficiências inerentes ao modelo ultrapassado de investigação que é feita através do inquérito policial”, reclama os policiais.
Segundo a categoria, os profissionais concursados para os cargos que organizam o ato desta quinta estão ilegalmente classificados como nível médio no Sistema de Pessoal do Governo Federal (Sipec). Tal fator, aliado ao risco de vida dos policais, faz com que em média a PF perca 250 integrantes por ano.
Na paralisação, os agentes, escrivães e papiloscopistas levarão faixas de protestos e distribuíram panfletos informativos para o esclarecimento da população. Durante o dia de greve serão mantidas as atividades dos serviços essenciais com 30% do efetivo, conforme estabelecido em lei.