Falta de bônus a professores esvazia 1º dia da Bienal do Livro de Pernambuco

Antônio Assis
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Pavilhão do Cecon recebeu público reduzido na estreia da feira
Fotos: Isabelle Figueirôa/NE10


NE10


A briga judicial entre os livreiros e a Cia. de Eventos, produtora da Bienal Internacional do Livro de Pernambuco desde 2001, teve efeito negativo na estreia de uma das principais feiras de livro do Nordeste, na tarde desta sexta-feira (4). É que, com a polêmica, o Governo de Pernambuco deixou de patrocinar o evento e, consequentemente, não beneficiou os cerca de 26 mil professores com os bônus para compra de livros. Tanto docentes quanto editoras lamentaram a decisão da Secretaria Estadual de Educação. Resultado disso foi uma feira esvaziada na tarde de estreia.
A professora Maria Daliene, de 51 anos, veio de Petrolina, no Sertão pernambucano, especialmente para visitar a Bienal, mesmo após o corte no bônus de R$ 200. Visitante assídua da feita, ela levou a filha Ana Júlia, 11, para conhecer o mundo dos livros. "Não sabemos o motivo [do corte], ficamos sem resposta. O que sabemos é que fomos desrespeitados", disse.

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