Foto: Divulgação/PRF
A Polícia Rodoviária Federal (PRF), em ação conjunta com a Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa), fecharam uma fábrica clandestina de produtos de limpeza, localizada no bairro de Jardim Paulista, no município de Paulista, em ação na manhã desta segunda-feira (9).
A operação de hoje se deu em consequência de uma ação da PRF realizada há cerca de 15 dias, quando uma carga de produtos sanitários foi apreendida na BR-232, em Moreno, sem documento fiscal. Este material foi encaminhado à Apevisa, que se dirigiu à fábrica, baseada no endereço encontrado nos rótulos das embalagens dos produtos, para proceder a autuação por conta das irregularidades encontradas pela PRF. Entretanto, nenhum estabelecimento foi encontrado no local discriminado nos rótulos, configurando-se assim uma empresa “fantasma”. Diante destas circunstâncias a Apevisa levou o fato para conhecimento da PRF, que deu início às investigações com o objetivo de localizar o endereço da fábrica clandestina.
Na manhã de hoje agentes da PRF, em conjunto com servidores da Apevisa, se dirigiram até o local, descoberto pelo serviço de inteligência da própria Polícia Rodoviária Federal, onde foram encontrados diversos equipamentos e produtos do tipo água sanitária e detergente, além de cinco funcionários que foram detidos para esclarecimentos.
Segundo a Apevisa, pelo fato da fábrica ser clandestina, não há um acompanhamento dos órgãos de fiscalização, que garantem o padrão de qualidade exigido para que os produtos possam ser utilizados pelos consumidores sem qualquer risco à saúde. O fabrico e comercialização ilegal de produtos saneantes configura-se crime hediondo, considerando que, tal qual na questão de medicamentos para uso humano, o manuseio destes saneantes poderão provocar envenenamento da pessoa que tem contato com o produto.
Todo o material foi recolhido pela equipe da Apevisa. O proprietário não se encontrava na fábrica, mas foi identificado e será procurado para responder pelas irregularidades encontradas. A ocorrência foi encaminhada para a delegacia de Defesa do Consumidor, da Polícia Civil.