Folha de São Paulo
Os protestos neste sábado, Sete de Setembro, nas capitais do país em geral contaram com baixa adesão e foram acompanhados por um forte esquema de segurança. Alguns desfiles tiveram duração menor em relação a outros anos, com o objetivo de dar menos margem à realização de manifestações.
Atos convocados por meio de redes sociais uniram-se ao tradicional Grito dos Excluídos, organizado por centrais sindicais, movimentos sociais e partidos de esquerda.
Mais de 300 pessoas foram detidas em todo o país. Houve registro de vandalismo em São Paulo, Rio e Porto Alegre, onde manifestantes quebraram duas agências bancárias no centro da cidade e foram cercados pela polícia, sem confronto. Lojas fecharam as portas por medo de depredações.
Em São Paulo, a manifestação comandada pelos black blocs começou na avenida Paulista. Ele se dirigiram até a região central da cidade, onde entraram em confronto com a PM na frente da Câmara Municipal.
Na praça João Mendes, um grupo de manifestantes cercou um policial, que disparou para o chão. Uma bala ricochetou e atingiu de raspão o queixo de um fotógrafo. Pelo menos quatro pessoas foram atropeladas, duas na região da Sé. Uma das vítimas foi atingida por um carro da Polícia Militar.