Buracos, desordem e muitos problemas mostram o Recife que o recifense não quer

Antônio Assis
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Marcílio Albuquerque
Folha-PE

A realidade vivenciada nas principais ruas e avenidas da área central do Recife tem se mostrado aquém do desejo da grande maioria da população. Buracos, esgoto escorrendo a céu aberto e uma infinidade de obstáculos, acabam dificultando a vida de quem se aventura a circular pela Capital pernambucana. O cenário encontrado é desmotivador, fugindo bastante à necessária garantia da mobilidade. Desníveis no asfalto, barracas e carros estacionados em lugares indevidos parecem se aliar à frenética rotina de um grande centro urbano.

A beleza da praça Maciel Pinheiro, no coração do Centro do Recife, parece conflitar com o clima de insegurança presente na área. Quando a noite cai, caminhar pelas ruas de acesso ao equipamento torna-se uma arriscada missão. “Aqui não vemos fiscalização e quase nenhum policiamento. Os moradores de rua trazem colchões, papelões e pedaços de madeira e acabam ocupando todo o canteiro central. Eles consomem drogas livremente e deixam o clima tenso”, conta o comerciante Serafim Amorim, de 73 anos.

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