Até que a morte os separe, politicamente

Antônio Assis
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Paulo Luiz Mendonça
Tribuna da Imprensa


No nosso país temos, a grosso modo, dois grupos de eleitores. O primeiro grupo são aqueles eleitores que se preocupam com a política, sem interesse particular, mas em função do interesse coletivo. Para votar, procuram saber as origens dos candidatos, as propostas, e principalmente o passado, para saber se sua ficha está limpa. Infelizmente, são minoria.

O segundo grupo, infelizmente maioria, são aqueles que casam com um partido ou com um político, fazendo votos de até que a morte nos separe. Existem vários exemplos para esta afirmação. Durante minha vida conheci getulistas ferrenhos, janistas apaixonados, ademaristas enlouquecidos, coloristas cheios de fé, malufistas deslumbrados com o rouba, mas faz, e ultimamente temos os lulistas ou petistas, não importa os nomes.

Toda essa euforia continua até que a morte os separe. Mesmo quando é provado o envolvimento em corrupção destes mencionados, a fidelidade continuará até o túmulo. Sendo assim, podemos confiar nestes eleitores para escolher alguém decente para cargos público? A resposta é não. E enquanto este tipo de eleitor for maioria no Brasil, não teremos nunca um resultado satisfatório.

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