Raoni Assis aberto ao diálogo em nova exposição Macomunado

Antônio Assis
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Foto: Jedson Nobre / Divulgação

Revista o Grito

Foto: Jedson Nobre / Divulgação

Começa neste domingo (2/6) a expo­si­ção indi­vi­dual de Raoni Assis, Mancomunado, n’A Casa do Cachorro Preto, em Olinda. Para quem acom­pa­nha a nova cena de artis­tas plás­ti­cos do Recife, Raoni é um dos nomes mais inte­res­san­tes a explo­rar uma esté­tica urbana, muito mar­cada por arte de rua como gra­fite, HQs e outras téc­ni­cas. E o tema desta vez é o diá­logo, a inte­ra­ção. “Eu acho que as pes­soas tem que criar e pos­si­bi­li­tar mais diá­lo­gos. A inte­ra­ção é que faz a gente melho­rar, a troca”, disse o artista em entre­vista via Facebook à Revista O Grito!.

“Eu sem­pre achei estra­nho as pes­soas irem pra uma expo­si­ção (geral­mente por conta da boca livre) e depois ir embora sem tro­car nenhuma ideia direito, sem falar sobre o que achou. Já fui para muita expo­si­ção e vi pes­soas que nem entra­ram pra ver as peças”, diz Raoni.

Mancomunado é uma espé­cie de sín­tese do que repre­senta hoje A Casa do Cachorro Preto, um espaço que movi­menta uma cena de artis­tas novos nas ladei­ras de Olinda. Dono do lugar, Raoni vem tra­zendo artis­tas que fazem um diá­logo com a cidade (com todo sua feiúra, beleza, caos urbano e outros temas), ao mesmo tempo que gera uma apro­xi­ma­ção com o visi­tante, algo pouco visto em outras galerias/museus. É um espaço de visi­ta­ção com clima. Nada é impes­soal ali (o quin­tal aberto, as fes­tas que rolam por lá, enfim, zero de mis-en-scène.

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