Wagner Santos
Folha-PE
Depois do último encontro do diretório do PT de Paulista, que terminou
gerando duas atas de votação de um recurso contra a adesão do vereador
Fábio Barros (PT) à gestão do prefeito Junior Matuto (PSB), que nomeou o
petista para a secretaria municipal de Meio Ambiente, o impasse pode
terminar hoje, durante a reunião da executiva estadual do partido.
O conflito que acabou não tendo um resultado consensual, foi gerado por conta de ter sido estabelecido o diretório, e logo em seguida, ter sido realizada a substituição dos membros, o que levou a dois resultados: um contra e outro favorável à adesão do petista à gestão socialista. De acordo com o presidente estadual do PT, deputado Pedro Eugênio, o assunto deve entrar na pauta no encontro de hoje, mas não se sabe se haverá uma decisão. “Está na pauta e vamos discutir. Pode ser que haja uma decisão, e pode ser que não. Pode ser que haja a necessidade de mais tempo de discussão”.
Na ocasião em que foi votado o recurso, já existia a decisão da
executiva municipal que, por nove votos a dois, aprovou a aceitação do
convite para a posse ao cargo no Executivo. Não satisfeitos com o
resultado, membros ligados ao ex-candidato a prefeito, o deputado Sérgio
Leite (PT), que ainda espera o julgamento de processos contra Junior
Matuto, realizaram o que o vice-presidente Wladimir Quirino classificou
como uma manobra para substituir membros do diretório durante a reunião.
Mesmo assim, duas reuniões acabaram acontecendo simultaneamente, com
atas distintas.
O conflito que acabou não tendo um resultado consensual, foi gerado por conta de ter sido estabelecido o diretório, e logo em seguida, ter sido realizada a substituição dos membros, o que levou a dois resultados: um contra e outro favorável à adesão do petista à gestão socialista. De acordo com o presidente estadual do PT, deputado Pedro Eugênio, o assunto deve entrar na pauta no encontro de hoje, mas não se sabe se haverá uma decisão. “Está na pauta e vamos discutir. Pode ser que haja uma decisão, e pode ser que não. Pode ser que haja a necessidade de mais tempo de discussão”.
Leite chegou a dizer que não se tratava de manobra, e sim, uma chance para quem quisesse mudar o voto. Segundo Eugênio, a substituição é prevista no estatuto do PT. “A qualquer momento uma chapa que tenha composto o diretório pode solicitar a substituição de um participante da chapa por outro. Isso é estatutário. Agora, como é que foi lá em Paulista, se foi feito da maneira correta ou não eu não sei. E cabe à secretaria de Organização, que vai dar um parecer e vamos analisar esse parecer”, concluiu.