Bibliotecas públicas do Recife estão entregues às traças

Antônio Assis
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Bobby Fabisak/JC Imagem
Amanda Tavares
JC Online

Os recifenses estão sem espaço público adequado para leitura. As duas bibliotecas municipais da capital, uma em Casa Amarela, Zona Norte, e a outra em Afogados, Zona Oeste, recebem, diariamente, centenas de leitores, mas atravessam uma fase complicada. Estrutura física comprometida, falta de segurança e de gestão são os principais problemas. Parte do acervo de uma das unidades fica amontoado em mesas, cadeiras e até pelo chão, vulnerável a mofo e traças.
Segundo frequentadores da Biblioteca Popular de Casa Amarela Jornalista Alcides Lopes, desde o início do ano o espaço está sem gestor (a diretora e uma bibliotecária foram afastadas). Anteontem, o local, que recebe, em média, 50 usuários por dia, passou apenas duas horas aberto ao público. Às 10h, os funcionários fecharam as portas porque há infiltrações e, com as chuvas, um pedaço do teto caiu e o chão ficou alagado. De acordo com os funcionários, pelo menos dois mil livros se estragaram.

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