Ataque conjunto contra o câncer

Antônio Assis
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Equipes integradas por especialistas de diversas áreas e novas drogas que impedem o crescimento dos tumores elevam as chances de cura a um patamar inédito. E isso só foi possível quando se descobriu que a doença é muito mais complexa do que se sabia

Mônica Tarantino e Monique Oliveira
Istoé


Um dos mais formidáveis progressos registrados pela medicina nos últimos anos se deu no entendimento do que é o câncer, doença que acometerá 27 milhões de pessoas no mundo na próxima década e cerca de 619 mil brasileiros em 2025, conforme estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca). O conceito mais atual a seu respeito dá conta de que ela é muito mais complexa do que se pensava e que não pode ser considerada uma só enfermidade. “São várias doenças que têm, em comum, o fato de serem um agrupamento de células similares com alterações no seu código genético”, explica o oncologista Paulo Hoff, diretor clínico do Instituto do Câncer de São Paulo (Icesp) e do Hospital Sírio-Libanês, ambos em São Paulo. “Cada tumor é diferente do outro”, enfatiza o médico.

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