Recife Antigo no esquecimento

Antônio Assis
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É, no mínimo, constrangedor encontrar centenas de turistas, em pleno domingo de manhã, perambulando pelas ruas do Bairro do Recife, sem ter para onde ir, nem o que apreciar no principal atrativo turístico da Cidade. O episódio foi constatado pela coluna no último domingo, por volta das 9h. O que não dá para entender é como o Estado e o município investem “pesado” em campanhas para promover o destino, aquecer a economia e movimentar a Cidade, sem pensar em oferecer uma estrutura descente para receber os estrangeiros. Há tempos que o bairro clama para voltar a ter vida e até agora o que existem são promessas para tentar construir hoteis, bares e restaurantes, o que é bem difícil já que a área é tombada pelo Iphan e isso esbarra em uma série de burocracias. Sem falar que os empresários, que antes tinham algum empreendimento na localidade e fecharam as portas por falta de políticas de incentivo e pela violência, continuam sem estímulo para investir novamente em seus negócios. Sabemos que outras propostas de revitalizar a área existem, mas até que tudo saia do papel o que será feito para suprir essa deficiência? O fato é que alguma providência precisa ser tomada de imediato para que não se tenha um péssima impressão do Recife lá fora. Quem sabe um bom começo seja abrir mais cedo o Centro de Artesanato e o Paço Alfândega. Bom, fica a dica. 

Folha Econômica

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