Poder e política na semana

Antônio Assis
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Fernando Rodrigues

O feriado do Dia do Trabalho, 1º de Maio, cai na 4ª feira. Brasília será mais improdutiva do que o costume –o Blog fez a conta: deputados e senadores poderão folgar até 5 meses em 2013. Apesar disso, deverá continuar em evidência a relação conturbada entre Legislativo e Judiciário. Aqui, uma coluna sobre o tema.
Nesta 2ª feira (29.abr.2013) devem se reunir os presidentes da Câmara, Henrique Alves, e do Senado, Renan Calheiros, com o ministro Gilmar Mendes, do STF. Tentarão jogar água na fervura.
A Câmara deve entregar no início da semana as explicações para o ministro Dias Toffoli, do STF, a respeito da PEC que retira poderes da mais alta Corte de Justiça do país. Vence nesta 2ª feira (29.abr.2013) o prazo de 72 horas concedido por Toffoli.
O clima pode piorar se o STF der um desfecho para o caso do deputado Natan Donadon (PMDB-RR). Condenado a 13 anos de prisão em 2010, ele continua livre e exercendo mandato. A ministra Carmen Lúcia precisa se manifestar sobre o último recurso apresentado pelo político.
A presidente Dilma Rousseff deverá começar a semana no Mato Grosso do Sul. Vai a Campo Grande na 2ª feira (29.abr.2013) para entregar ônibus escolares do programa “Caminhos da Escola”.
Na 3ª feira (30.abr.2013) acabará o prazo para os partidos políticos entregarem à Justiça Eleitoral suas prestações de contas referentes a 2012. Os que perderem a data deverão ficar sem os repasses do Fundo Partidário.
Na 4ª feira (1º de Maio), Dia do Trabalho, Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) estarão em São Paulo para a festa organizada pelas centrais Força Sindical, CTB, UGT e Nova Central. A CUT, central ligada ao PT, fará uma festa separada, como tem acontecido nos últimos anos.
Na 5ª feira (2.mai.2013), terminará o prazo de 10 dias para advogados dos réus do mensalão entrarem com recursos contra as penas estabelecidas pelo STF.
Na Venezuela, Henrique Capriles, derrotado na eleição presidencial, ainda não aceitou a vitória do chavista Nicolas Maduro. Capriles tenta contestar o resultado do pleito e convocou uma manifestação da oposição para 4ª feira (1º.mai.2013).
E o brasileiro Roberto Azevêdo é finalista na disputa para o cargo de diretor-geral da Organização Mundial de Comércio, segundo noticiou a “Folha”.

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