O pior de todos

Antônio Assis
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A uma rodada do final do returno já sabemos quais os clubes classificados para as semifinais do Pernambucano. Infelizmente, por imposição do Estatuto do Torcedor, a forma de disputa terá que ser repetida no próximo ano. O atual modelo tem muito mais erros do que acertos. Se fossemos enumerar as falhas o espaço não daria. Dentre as muitas injustiças provocadas pelos equívocos, a de que a maioria dos clubes disputará 19 rodadas que nada valem.
Central, Pesqueira e Belo Jardim, podem, a depender da combinação dos resultados, terminar com uma soma de pontos - primeiro turno + segundo turno - maior que a do Ypiranga, que vai disputar a semifinal. No atual modelo, um clube pode terminar o primeiro e o segundo turnos como lanterna e se livrar do rebaixamento. Por outro lado, um time pode conquistar o primeiro turno e ficar na quinta colocação no returno e mesmo assim ser rebaixado. Isto se chama abrir possibilidades para aberrações. Quando o presidente da FPF, Evandro Carvalho, reuniu a imprensa, no início da temporada, para falar sobre o Estadual, foi para a reunião com o prato pronto. De nada serviram as contestações e os contrapontos. Agora, os clubes aceitarem uma forma de disputa confusa, aprovarem no Arbitral um regulamento draconiano e uma tabela cheia de imperfeições é a mesma coisa que assinar a própria sentença de morte. O Pernambucano 2013 foi tão ruim que nem o programa do governo, o Todos com a Nota, evitou o esvaziamento dos estádios. Ou seja, de graça foi caro.

Claudemir Gomes

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