Lojas de discos no Recife resistem com público fiel

Antônio Assis
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Paulo Floro
NE10

As lojas de discos tiveram a extinção decretada no início dos anos 2000, quando sites de compartilhamento como Napster, Kazaa e anos depois os torrents, apareceram na internet oferecendo música de forma rápida, e o melhor, de graça. De fato, algumas redes fecharam as portas, tanto no Brasil quanto no exterior. No Recife, a onipresente Aki Discos chegou a ser a maior varejista do mercado fonográfico brasileiro. Hoje, os principais estabelecimentos da cidade resistem com um público fiel e bastante especializado. E ninguém mais fala em crise. 

Escondida em uma galeria no bairro da Boa Vista, a Flowers Records é um dos redutos mais visitados do Recife para amantes de rock dos anos 1970, progressivo, música independente internacional e raridades. Seu dono é João Carlos, sujeito simpático que é também amante e colecionador dos produtos que vende. "Somos um oásis. Tenho um público bastante fiel, verdadeiros apreciadores de rock'n roll", explica. O lugar existe há 13 anos e durante todo esse tempo viu o mercado se debater em um processo de adaptação aos novos tempos que dura até hoje. 

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