Golpe militar

Antônio Assis
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CARLOS BRICKMANN

O caso está no STJ: o ex-ditador Emílio Médici adotou como filha a neta Cláudia, para que ela pudesse receber pensão após sua morte. Com o falecimento do avô e da avó (que, com a adoção, tinham virado seus pais), Cláudia pediu parte da herança. Houve resistência de uma ala da família e o caso foi para a Justiça. Mas o importante não é a briga familiar: é o golpe de adotar a neta para que recebesse uma pensão à qual não teria direito. Não há outro motivo para virar filha dos avós, já que Cláudia tinha pais vivos e com eles morava.

E há quem, irritado com políticos que mamam nas tetas do Estado, defenda a volta dos militares.

Mas falemos também de civis. O Conselho Nacional do Ministério Público decidiu que o procurador Demóstenes Torres, aquele ex-senador do DEM goiano muito amigo do bicheiro Carlinhos Cachoeira, tem cargo vitalício. 

Não dá para trabalhar, depois de perder o mandato de senador; então, recebe e fica em casa.

Dia do Trabalho, 1º de Maio. Em louvor ao enobrecedor trabalho dos trabalhadores, o Senado determinou que os senadores descansem a semana inteira.

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