Pernambuco tem três casos suspeitos da Gripe H1N1

Antônio Assis
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Paulo Emílio_PE247 - O estado de Pernambuco volta a acender a luz de alerta em torno da possibilidade da existência de novos casos de gripe A (H1N1). Atualmente, três crianças menores de dois anos de idade estão internadas na UTI do Hospital Barão de Lucena, no Recife, com sintomas que remetem à doença. De acordo com nota da Secretaria de Saúde do Estado, os menores apresentam “quadro de síndrome respiratória grave, casos bastante comuns nessa época do ano na emergência pediátrica da unidade”. A mesma nota, porém, diz que as amostras laboratoriais dos pacientes já foram encaminhadas ao Laboratório Central de Pernambuco (Lacen-PE), e a expectativa é que os resultados sejam conhecidos ainda esta semana.

Apesar da investigação feita pela Secretaria de Saúde abranger os mais diversos tipos de vírus, o PE247 apurou que as equipes de pediatria foram orientadas a redobrar os cuidados em função da suspeita de contaminação pelo vírus H1N1. Duas enfermarias do hospital também teriam sido bloqueadas para novas internações em função dos sintomas apresentados pelas crianças.

Os pacientes teriam dado entrada na UTI do Hospital Barão de Lucena na última quarta-feira (30). Os sintomas apresentados levaram a direção da unidade a orientar os profissionais a redobrarem os cuidados com a higienização e no trato com os pacientes. A secretaria de Saúde reconhece que na quarta-feira, a direção da unidade realmente teria vetado transferências internas relacionadas as duas unidades em questão, mas atribuiu a situação ao grande número de pacientes que encontravam-se internados.

 Na manhã do dia seguinte, após uma vistoria da Vigilância Epidemiológica, a situação teria voltado à normalidade. Apesar disto, o PE247 apurou que os pacientes teriam sido internados na terça-feira e o bloqueio das enfermarias teria acontecido na noite do mesmo dia. Segundo profissionais que atuam no local, o desbloqueio das enfermarias foi suspenso inadvertidamente no dia seguinte.

Após o alerta dos médicos e enfermeiros, as unidades de internamento foram novamente fechadas para atendimento sendo liberadas posteriormente. No momento, a situação é considerada controlada. As crianças continuam internadas e o quadro de saúde das mesmas é considerado estável. Enquanto o caso está sendo investigado, os funcionários, pacientes e acompanhantes, estão sendo orientados quanto aos cuidados necessários para evitar possíveis contaminações.

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