Além disso, estão previstas despesas na proposta Orçamentária da União para este ano que também incluem aposentadorias, pensões, compra de materiais de consumo, indenizações, entre outros itens. Em 2012, o Congresso desembolsou R$ 7,6 milhões, um valor 10% inferior ao previsto para o atual exercício. E desse total, R$ 373 milhões foram destinados ao pagamento de despesas pendentes do ano anterior.
Com o pagamento do vencimento dos servidores das duas instituições foram desembolsados R$ 3 bilhões. Dentro desse valor estão incluídos adicionais noturnos, incorporações, adicionais de periculosidade e insalubridade, férias, 13º salário, entre outros.
As horas extras custam caro ao Congresso. As duas Casa pagaram R$ 52 milhões em horas adicionais aos servidores. A Câmara gastou R$ 44,4 milhões e o Senado só não teve um gasto maior porque economizou R$ 35 milhões com despesas de horas extras em 2012, com a criação do banco de horas.
Depois dos vencimentos, a maior despesa em 2012 foi com aposentadorias. No total, R$ 1,7 bilhão foi gasto com os 2.839 servidores aposentados do Senado e com os 2.563 da Câmara. O custo com pensões vem em seguida – R$ 529 milhões.
Também entram na conta os desembolsos com sentenças judiciais, indenizações trabalhistas e indenizações e restituições, cuja soma é de R$ 205 milhões ao Congresso. Apenas com indenizações e restituições, a Câmara dos Deputados gastou R$ 145 milhões.
Os gastos do Senado no ano passado foram de R$ 3,3 bilhões aos cofres públicos, sendo inferior aos dos dois últimos anos, considerando os valores corrigido pela inflação. Esse valor também é menor que a média dos últimos sete anos (R$ 3,4 bilhões).
Os gastos da Câmara, contudo, foram os maiores desde 2003. A Casa desembolsou R$ 4,2 bilhões em 2012, valor superior em R$ 400 milhões a média dos últimos dez anos (R$ 3,8 bilhões).
Blog da Folha