Novo presidente da Casa mostrou incômodo com atual estrutura da sede do Legislativo municipal (Foto: Allan Torres/Folha de Pernambuco)
Em entrevista à Folha de Pernambuco, neste domingo (5), o novo presidente da Câmara do Recife, o vereador Vicente André Gomes (PSB), revelou de alguns de seus planos para o futuro da Casa de José Mariano, entre eles a construção de uma nova sede para o Legislativo Municipal. O novo espaço deverá ser equipado para atender às necessidades de acessibilidade. O novo dirigente, que está cumprindo o seu sexto mandato de vereador, destacou ainda a intenção de realizar concurso público com o objetivo de melhorar a estrutura da Casa no que se refere às assessorias técnicas das comissões.
Assim como na gestão que está sendo implantada na Prefeitura do Recife (PCR), sob o cuidado do prefeito Geraldo Julio (PSB), o presidente da Câmara disse haver planos a curto, médio e longo prazos. E este último inclui uma nova sede do Poder Legislativo uma vez que, na opinião do socialista, o atual prédio não atende às necessidades dos parlamentares e da população.
“A estrutura física da Casa que não oferece nenhuma condição para ser carimbada como a ‘Casa do Povo’ porque o povo não é constituído somente por meia dúzia de pessoas. É constituído por pessoas de todas as situações sociais, inclusive pelos portadores de necessidades especiais, por exemplo, os cegos que têm dificuldade de entrar aqui na Câmara. Não existem rampas, não existe sequer condição dos cadeirantes entrarem nos banheiros. Além disso, a área pública da Casa só tem dois banheiros e isso não é compatível com o fluxo de pessoas que passam pela casa legislativa todos os dias. É inadmissível”, queixou-se Vicente André Gomes.
Embora a nova Mesa Diretora da Câmara do Recife já tenha tido um encontro com o prefeito Gerlado Julio, o vereador Vicente André Gomes reforçou que a meta é procurar o chefe do Executivo municipal e o governador Eduardo Campos (PSB) para tirar do papel a ideia. “Vamos procurar o prefeito e o governador em busca de parceria para conseguirmos, por exemplo, o terreno para a construção da nossa nova sede, com a acessibilidade necessária e condições mínimas de trabalho”, adiantou.