O risco sem Chávez
Enquanto a oposição no Brasil debate a legalidade da posse do vice na Venezuela, o governo Dilma está preocupado em saber “como será o governo Chávez sem (Hugo) Chávez”. O grande temor no Ministério das Relações Exteriores não é com a ruptura democrática, mas com a volta da linha de governos passados, quando a Venezuela dava às costas para a América Latina e o Brasil.
De olho em São Paulo
Os especialistas em marketing político e eleitoral estão com os olhos voltados para São Paulo. Nesse ano, haverá um confronto de imagens entre o recém empossado prefeito da capital, o petista Fernando Haddad, e o governador Geraldo Alckmin, que está iniciando o 17º ano de reinado tucano. Setores até então aliados do PSDB, como o ex-prefeito Gilberto Kassab, fizeram a opção por distanciar-se desse projeto. Eles avaliam que há “fadiga de material” depois de quase duas décadas no poder e que os paulistas querem sangue novo. Na equipe de Kassab se diz, claramente, que a eleição de Haddad foi um aviso de que a tendência dos eleitores é pela renovação e que o PSD deve subir e surfar nesta onda.