O futuro? A Eles Pertence

Antônio Assis
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Correio Brasiliense


Já não somos mais assim tão jovens. Se as contas dos especialistas estiverem certas, em poucas décadas os idosos serão maioria. Nos últimos anos, o país absorveu avanços importantes da medicina e os casais passaram a optar por uma prole menor. O resultado ficou estampado na nossa pirâmide demográfica: os jovens diminuíram em proporção e o número de idosos mais que dobrou entre 1960 e 2010, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Hoje, são 20 milhões de pessoas com mais de 60 anos, o equivalente a 10% da população. Em 2050, serão 64 milhões, oficialmente a maioria: 29,7% do total, taxa próxima à do país com a maior parcela de idosos do mundo atualmente, o Japão.

O Brasil está, sim, caminhando rumo à velhice. Mas será que os nossos velhos — têm ou terão — a qualidade de vida que merecem? Se a expectativa de vida, que hoje, é de 73,2 anos aumentar, estaremos preparados? Especialistas acreditam que o Brasil poderia estar olhando com lupa a experiência de vida de outros países, que já viveram essa transição de uma população mais jovem para uma mais velha, para garantir que as respostas a essas perguntas sejam positivas.


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