Eduardo Campos Silencia Após Cobrança de Humberto Costa

Antônio Assis
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Governador conversou com moradores de Sanharó

Foto: Wenyson Aubiérgio/JC Imagem


Pedro Romero
JC Online
O governador Eduardo Campos – presidente nacional do PSB – preferiu silenciar nesta quarta-feira sobre as declarações do senador Humberto Costa (PT), que na terça-feira (27) foi à tribuna do Senado cobrar publicamente mais engajamento do governador na luta pela aprovação do projeto de divisão dos royalties da exploração do petróleo no pré-sal. Questionado sobre o assunto, durante visita a Sanharó, no Agreste pernambucano, onde foi anunciar ações para uma melhor convivência com a seca, Eduardo disse que não viu o discurso, evitando assim alimentar polêmica com o senador petista. O PT – mesmo tendo três secretários no governo estadual – vem ensaiando uma posição de mais independência e, inclusive, ainda não definiu o apoio ao prefeito eleito do Recife, o socialista Geraldo Julio.

convivência com a estiagem, o governador inaugurou a primeira cisterna do tipo calçadão construída pelo programa Pernambuco Mais Produtivo. Quando perguntado sobre as cobranças de Humberto, Eduardo disse apenas: “Não vi discurso, preciso ver para poder comentar”, argumento repetido mesmo com a insistência dos repórteres, que repetiram o discurso do senador pedindo mais engajamento do governador na luta pela aprovação do projeto que prevê uma divisão mais democrática dos recursos do pré-sal.
Há algum tempo, o presidente do PSB foi um dos que mais pediram um reordenamento dos recursos oriundo do petróleo que será explorado na camada do pré-sal, o que beneficiaria Estados como Pernambuco. O projeto está sendo analisado pela presidente Dilma Rousseff (PT), que deve aprovar ou vetar até esta sexta-feira (30).
Em relação à seca, Eduardo, apesar de se mostrar mais satisfeito com o engajamento do governo Federal nas ações, pediu mais milho para alimentação do rebanho e praticamente descartou a vinda da presidente Dilma Rousseff às áreas atingidas pela estiagem. “Por hora, imagino que ela não virá. No final de ano a agenda fica mais apertada ainda”, disse.

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