Istoé
Domingo 7 de outubro, Hotel PESTANA, zona sul da capital paulista.
Minutos depois de fechadas as urnas, toca o celular do candidato à
prefeitura de São Paulo Fernando Haddad. Do outro lado da linha estava
João Santana, o marqueteiro do PT. Santana, com os números das pesquisas
de boca de urna em mãos, saúda Haddad pela passagem para o segundo
turno contra o tucano José Serra. E logo passa o telefone para o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Principal fiador da candidatura
de Haddad – até então um neófito em eleições –, Lula afaga o pupilo.
“Parabéns, Fernando, você está no segundo turno.” Haddad se emocionou, como reconheceu em entrevista à ISTOÉ na terça-feira 9. “Fiquei com os olhos cheios de lágrimas. Tive que me conter para não chorar. Claro, não fosse o Lula, não estaria aqui.”
“Parabéns, Fernando, você está no segundo turno.” Haddad se emocionou, como reconheceu em entrevista à ISTOÉ na terça-feira 9. “Fiquei com os olhos cheios de lágrimas. Tive que me conter para não chorar. Claro, não fosse o Lula, não estaria aqui.”