WASHINGTON (Folhepress, EFE e AE-AP) - Um porta-voz do Pentágono disse, ontem, que o livro sobre a morte de Osama Bin Laden - “No Easy Day” - expõe informações confidenciais. O secretário de Imprensa do Pentágono, George Little, afirmou a repórteres que uma revisão oficial do livro determinou que a obra revela informação considerada “sensível e sigilosa”.
Ele não deu mais detalhes sobre a análise, mas afirmou ainda que o livro deveria ter sido submetido ao Pentágono antes de ser publicado. Indagado se o governo americano pretende abrir um processo contra o autor, Little disse apenas que todas as opções legais estão sendo analisadas. “Todos os caminhos legais estão disponíveis para nós. Não vou simplesmente dizer o que podemos ou não podemos decidir”, afirmou. No entanto, o advogado Robert Luskindo negou que autor do livro, Matt Bissonnette, tivesse que ser obrigado a apresentar o livro às autoridades americanas antes de publicá-lo. O autor também negou ter violado qualquer cláusula de confidencialidade do seu contrato com a Marinha. Em carta enviada a Jeh Charles Johnson, representante legal do Pentágono, Luskin afirma que o acordo de confidencialidade “pede, mas não exige, que Mark Owen (pseudônimo de Bissonnette) entregue o material para revisão antes da publicação”.
Bissonnette, que participou da operação que matou o terrorista Osama Bin Laden, em 2001, relatou em seu livro como ocorreu a morte do terrorista. Sua versão contradisse a oficial dita pelo governo norte-americano. Segundo o livro, lançado ontem nos Estados Unidos, Bin Laden levou um tiro na cabeça quando olhou para fora da porta do quarto onde estava no complexo em Abbottabad, no Paquistão. Bissonnette disse que estava logo atrás do fuzileiro que comandava a subida nas escadas que levavam ao corredor. Perto do topo, ele disse, escutou dois tiros. O ex-fuzileiro escreveu que viu o homem atingido voltar para o quarto. Logo depois, Bissonnette escreveu que ele e outros fuzileiros deram vários tiros no corpo de Bin Laden, até que ele não se movesse mais.
Ele não deu mais detalhes sobre a análise, mas afirmou ainda que o livro deveria ter sido submetido ao Pentágono antes de ser publicado. Indagado se o governo americano pretende abrir um processo contra o autor, Little disse apenas que todas as opções legais estão sendo analisadas. “Todos os caminhos legais estão disponíveis para nós. Não vou simplesmente dizer o que podemos ou não podemos decidir”, afirmou. No entanto, o advogado Robert Luskindo negou que autor do livro, Matt Bissonnette, tivesse que ser obrigado a apresentar o livro às autoridades americanas antes de publicá-lo. O autor também negou ter violado qualquer cláusula de confidencialidade do seu contrato com a Marinha. Em carta enviada a Jeh Charles Johnson, representante legal do Pentágono, Luskin afirma que o acordo de confidencialidade “pede, mas não exige, que Mark Owen (pseudônimo de Bissonnette) entregue o material para revisão antes da publicação”.
Bissonnette, que participou da operação que matou o terrorista Osama Bin Laden, em 2001, relatou em seu livro como ocorreu a morte do terrorista. Sua versão contradisse a oficial dita pelo governo norte-americano. Segundo o livro, lançado ontem nos Estados Unidos, Bin Laden levou um tiro na cabeça quando olhou para fora da porta do quarto onde estava no complexo em Abbottabad, no Paquistão. Bissonnette disse que estava logo atrás do fuzileiro que comandava a subida nas escadas que levavam ao corredor. Perto do topo, ele disse, escutou dois tiros. O ex-fuzileiro escreveu que viu o homem atingido voltar para o quarto. Logo depois, Bissonnette escreveu que ele e outros fuzileiros deram vários tiros no corpo de Bin Laden, até que ele não se movesse mais.