LONDRES (AE) - O Brasil manteve ontem o seu desempenho do primeiro dia de disputa dos Jogos Paralímpicos de Londres. Tal qual na quinta, a delegação nacional conquistou um ouro, uma prata e um bronze, chegando a seis pódios no total, o que a deixa, por enquanto, em nono lugar - a China lidera com 13 ouros, dez pratas e 11 de bronzes.
O segundo ouro brasileiro em Londres veio novamente da piscina do Centro Aquático. Foi lá que André Brasil venceu a prova dos 50 metros livre da classe S10, com o tempo de 23s16, batendo seu próprio recorde mundial de 23s44, estabelecido no Brasil em 2009.
Assim como Daniel Dias no dia anterior, André Brasil não saiu totalmente satisfeito da piscina. “Sei que ainda existe um lastro. Acho que ainda posso melhorar este tempo”, disse o nadador, após o título. Segundo ele, apesar da vitória, cometeu alguns erros de execução na prova.
O pernambucano Phelipe Andrews, que sonhava com uma dobradinha ao lado do compatriota nos 50 metros livre, ficou na quarta posição, com o tempo de 23s99. “Realmente não sei o que aconteceu. Eu nadei mais ou menos o mesmo tempo das eliminatória da manhã, quando segurei um pouco o ritmo no final”, lamentou. Ele competirá ainda em mais quatro provas: revezamento 4x100 metros livre, revezamento 4x100 metros medley, 100 metros livre e 100 metros borboleta.
As outras duas medalhas do Brasil no dia em Londres vieram dos tatames. A judoca Lucia da Silva precisou de apenas uma vitória para se garantir na final, sobre a espanhola Mônica Merenciano Herrero. Depois, ela perdeu para a afegã Afag Sultanova e ficou com a prata da categoria até 57 quilos. Entre as judocas da categoria até 63 quilos, Daniele Bernardes venceu uma finlandesa nas quartas de final, perdeu para uma chinesa na semifinal e conquistou o bronze ao aplicar um ippon em Naomi Suazo, da Venezuela.
Nos esportes coletivos, o Brasil somou duas derrotas, um empate e, apenas, uma vitória. No golball, o time masculino perdeu de 5x4 para a Suécia, enquanto a China fez 8x0 na equipe feminina. Já no futebol de 5, empate sem gols com a França. A vitória do dia foi na estreia do vôlei sentado. Os homens comandados por Fernando Guimarães, irmão de José Roberto Guimarães, estrearam com vitória fácil sobre Ruanda, por 3 sets a 0.
Ainda ontem, o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) informou que o halterofilista Bruno Carra testou positivo para a substância hidroclorotiazida em exame realizado no dia 24 de agosto, já na Vila Paralímpica em Londres. O atleta está suspenso preventivamente e não poderá participar dos Jogos.
Jenifer Martins
Quem estará em ação hoje na Paralimpíada é a pernambucana Jenifer Martins, pupila do técnico Abraão Nascimento, idealizador do Projeto Atletismo Campeão. Jenifer, que é vítima de paralisia cerebral, estará nas semifinais dos 100 metros rasos, prova que ela detém o recorde Parapan-Americano. Em sua segunda Paralimpíada, ela disputará ainda os 200 metros rasos. Os outros pernambucanos em Londres são Ivanildo Vasconcelos (natação), Raimundo Nonato (futebol para cegos), Nathália Mayara (tênis em cadeira de rodas), Rosália Silva (basquete em cadeiras de rodas) e Ana Paula Araújo (vôlei sentado).
O segundo ouro brasileiro em Londres veio novamente da piscina do Centro Aquático. Foi lá que André Brasil venceu a prova dos 50 metros livre da classe S10, com o tempo de 23s16, batendo seu próprio recorde mundial de 23s44, estabelecido no Brasil em 2009.
Assim como Daniel Dias no dia anterior, André Brasil não saiu totalmente satisfeito da piscina. “Sei que ainda existe um lastro. Acho que ainda posso melhorar este tempo”, disse o nadador, após o título. Segundo ele, apesar da vitória, cometeu alguns erros de execução na prova.
O pernambucano Phelipe Andrews, que sonhava com uma dobradinha ao lado do compatriota nos 50 metros livre, ficou na quarta posição, com o tempo de 23s99. “Realmente não sei o que aconteceu. Eu nadei mais ou menos o mesmo tempo das eliminatória da manhã, quando segurei um pouco o ritmo no final”, lamentou. Ele competirá ainda em mais quatro provas: revezamento 4x100 metros livre, revezamento 4x100 metros medley, 100 metros livre e 100 metros borboleta.
As outras duas medalhas do Brasil no dia em Londres vieram dos tatames. A judoca Lucia da Silva precisou de apenas uma vitória para se garantir na final, sobre a espanhola Mônica Merenciano Herrero. Depois, ela perdeu para a afegã Afag Sultanova e ficou com a prata da categoria até 57 quilos. Entre as judocas da categoria até 63 quilos, Daniele Bernardes venceu uma finlandesa nas quartas de final, perdeu para uma chinesa na semifinal e conquistou o bronze ao aplicar um ippon em Naomi Suazo, da Venezuela.
Nos esportes coletivos, o Brasil somou duas derrotas, um empate e, apenas, uma vitória. No golball, o time masculino perdeu de 5x4 para a Suécia, enquanto a China fez 8x0 na equipe feminina. Já no futebol de 5, empate sem gols com a França. A vitória do dia foi na estreia do vôlei sentado. Os homens comandados por Fernando Guimarães, irmão de José Roberto Guimarães, estrearam com vitória fácil sobre Ruanda, por 3 sets a 0.
Ainda ontem, o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) informou que o halterofilista Bruno Carra testou positivo para a substância hidroclorotiazida em exame realizado no dia 24 de agosto, já na Vila Paralímpica em Londres. O atleta está suspenso preventivamente e não poderá participar dos Jogos.
Jenifer Martins
Quem estará em ação hoje na Paralimpíada é a pernambucana Jenifer Martins, pupila do técnico Abraão Nascimento, idealizador do Projeto Atletismo Campeão. Jenifer, que é vítima de paralisia cerebral, estará nas semifinais dos 100 metros rasos, prova que ela detém o recorde Parapan-Americano. Em sua segunda Paralimpíada, ela disputará ainda os 200 metros rasos. Os outros pernambucanos em Londres são Ivanildo Vasconcelos (natação), Raimundo Nonato (futebol para cegos), Nathália Mayara (tênis em cadeira de rodas), Rosália Silva (basquete em cadeiras de rodas) e Ana Paula Araújo (vôlei sentado).