Cores que Ultrapassam Barreiras

Antônio Assis
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Rodrigo Passos

Trabalhando com as cores para construir o futuro. É nesse prisma que o Movimento Social e Cultural Cores do Amanhã realiza oficinas no bairro do Totó, nas proximidades do Complexo Prisional Aníbal Bruno, na Zona Oeste do Recife. Embora o cenário não seja dos mais apropriados, já que é circulado pelo presídio e pelo Cemitério Parque das Flores, as atividades ganham cada vez mais cores, demonstrando que não existem barreiras para transformações sociais. O grupo foi formado em março de 2009 e é composto por artistas plásticos e arte-educadores, com o objetivo de atender crianças, adolescentes, jovens moradores da comunidade. Lá, são realizadas atividades que acarretem na inclusão social, formação e participação cidadã.
“Moramos em uma vila que tem um presídio. Sendo assim, vimos muitas crianças se vendendo para isso. E também vimos muitos meninos sendo presos”, contou Jouse Barata, coordenadora do movimento. Os trabalhos começaram no terraço da casa dela, na rua Carolina Martins Sobral. Nesse período as atividades eram realizadas somente nos fins de semana, com oficinas de pintura, desenho e festas em datas comemorativas. Mas a demanda de crianças foi aumentando, e com ela, o reconhecimento do trabalho dentro da própria comunidade.

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