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Antônio Assis
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Bancários seguem em greve desde o dia 18 de setembro
Foto: Ricardo B. Labastier/JC Imagem

NE10
 
Bancários de Pernambuco decidiram pela continuidade da greve, na tarde desta segunda-feira (24). Em assembleia, cerca de 100 presentes, por unanimidade, votaram pela paralisação, iniciada no último dia 18. A presidente do sindicato da categoria no Estado, Jaqueline Melo, alega que a  Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) não apresentou nenhuma nova proposta e por isso a greve segue. No Estado, há cerca de 12 mil bancários em atividade.
Hoje, o número de agências bancárias paradas subiu para 456, representando cerca de 85% dos bancos no Estado. Na pauta de reivindicações, os bancários pedem um reajuste de 10,25%, novas contratações, mais segurança nas agências, entre outros itens. "A Fenaban ofereceu 6% de reajuste e não se posicionou em relação a itens de segurança e contratações", conta a presidente.

A Federação chegou a apresentar proposta aos grevistas no dia 4 de setembro. Com o reajuste de 6%, o piso salarial para bancários que exercem a função de caixa passaria para R$ 2.014,38 para jornada de seis horas. Eles também ofereceram reajuste do auxílio refeição, que subiria para R$ 20,97 por dia; a cesta alimentação, que passaria para R$ 359,42 por mês, além da 13ª cesta no mesmo valor e auxílio creche mensal de R$ 301,94 por filho até 6 anos incompletos.

Nesta terça, os bancários se reuniram em frente à agência do Bradesco de bairro Novo, em Olinda, a partir das 10h. O mote da manifestação é denunciar as agências que seguem abertas sem cumprir as normas de segurança.

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