Recife é o Maior Gerador de Novos Empregos do Nordeste

Antônio Assis
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Foto:Fernando Silva/PCR
 
Amanda Souza
Folha-PE

A cidade do Recife tem sido uma peça importante na geração de novos empregos na Região Nordeste. Nos últimos 12 meses, a capital pernambucana criou mais de 32,8 mil postos, ficando à frente dos municípios de Jaboatão (9,2 mil) e de Ipojuca (7,9 mil), e garantindo o primeiro lugar no ranking de criação de novas vagas de emprego entre as cidades da Região Metropolitana do Recife (RMR). O primeiro lugar também permanece na comparação entre as capitais dos estados nordestinos, com o Recife à frente de Fortaleza (26,9 mil) e de Salvador (21,4 mil). “Recife vem gerando empregos, sendo a melhor capital do Nordeste e uma das melhores do Brasil”, reforçou o superintendente Regional do Trabalho e Emprego em Pernambuco, André Negromonte.
O estudo revelou ainda que, do total de vagas criadas na capital pernambucana, 20,1 mil são no setor de Serviços - cerca de 61%. A tendência segue na RMR, onde, dos 65.076 empregos gerados, 30,9 mil são em Serviços. “Essas são informações fundamentais para se montar uma estratégia de políticas públicas e direcioná-las para a vocação da cidade que, no caso do Recife, é de ser prestadora de serviços”, afirmou o prefeito João da Costa. Em segundo lugar, aparece o setor de Construção Civil, responsável pela criação de 8.170 oportunidades. A tendência é que esse segmento continue sendo fon­te de empregos. “Isso acontece por causa das obras públicas que estão sendo realizadas. Independente do que aconteça com a economia do País, nós já temos investimentos para o futuro da construção civil”, completou.

Os dados foram divulgados ontem pelo Observatório do Trabalho do Recife, um instrumento que é resultado de uma parceria entre a Prefeitura do Recife e o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e que completa, neste mês, um ano de atividades na capital pernambucana. Durante os 12 primeiros meses de atuação, o Observatório forneceu boletins mensais com a situação do mercado de trabalho formal da cidade, um estudo temático sobre o mercado de trabalho das mulheres e outro sobre o das cadeias produtivas com potencial de inovação. “O observatório tem o propósito de elaborar ferramentas para se conhecer como funcionam os empregos nestes territórios”, pontuou a supervisora dos Observatórios do Trabalho do Dieese, Angela Schwengber.

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