Oswaldo Emocionou o Público

Antônio Assis
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Sílvia Régis
Folha-PE

A noite do último sábado foi marcada por muita música no Teatro da UFPE. O cantor Oswaldo Montenegro apresentou seu recente lançamento, o álbum “De passagem”. Casa cheia, com uma plateia bastante ansiosa e curiosa à espera do início de um show que prometia surpresas e, de fato, surpreendeu. Quem aguardava uma apresentação mais intimista, viu um espetáculo imerso em recursos tecnológicos, que criou uma interação impressionante entre imagem, som e, claro, a sinergia entre Oswaldo e o público.

Em uma apresentação de aproximadamente duas horas, a impressão é de que o repertório foi pensado na medida exata para presentear e emocionar aos fãs. Como se as letras provocassem uma reflexão momentânea sobre a forma de encarar a vida através de uma sensibilidade única. A cada música tocada, uma legião de pessoas aplaudia e gritava sem parar. Entre as faixas executadas por Oswaldo Montenegro e sua bandas estiveram “Pra ser feliz”, “Eu quero ser feliz agora”, “A vida quis assim”, “Velhos amigos”, “Palma” e “Lua e flor”.



Em relação ao aparato cênico da apresentação, chamou a atenção do a projeção de curtas-metragens em uma telão de led, utilizando as músicas do novo trabalho, “De passagem”, como inspiração para cada filme. O primeiro, “Close”, sobre a música “Pra ser feliz”, estreou em julho no Los Angeles Brazilian Film Festival (LABRFF). O segundo, “Todo mundo tá falando (A telefonista)” acaba de ficar pronto e mais outros dois já foram roteirizados.

Leve e sensível, Oswaldo emocionou mais uma vez os fãs, quando cantou a faixa “Sem susto”: o músico desceu do palco e dançou abraçado com sua mãe, que estava presente na plateia. Lindo momento.
Totalmente à vontade e expressando a todo o momento uma forte satisfação por estar no Recife, o cantor fez questão de registrar a ocasião, com ajuda da cantora Madalena Salles, que filmou com um celular a performance da música “To­do mundo tá falando”, acompanhada pelo coro do público. Em seguida cantou “De passagem”, faixa que dá nome ao novo álbum, seguidas de “Não importa por que”, “Quem é que sabe?”, “Pra soltar a voz” e “Quando agente ama”.

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